Os fósseis mais antigos de troncos primitivos do cavalo são originários da América do Norte, mais precisamente de Wyoming e Novo México. Datam do Período Eóceno, há cinqüenta milhões de anos. (O fóssil do tronco comum de todos os mamíferos, um animal parecido com um rato, medindo aproximadamente dez centímetros de comprimento, descoberto no Rio Grande do Sul, data de 210 milhões de anos). Eram quadrúpedes herbívoros, de aproximadamente trinta centímetros de altura, com quatro dedos nas patas dianteiras e três nas traseiras (a calosidade escura que aparece na face interna de cada pata do cavalo – acima do joelho na dianteira, abaixo do joelho na traseira) – é resto embrionário do primeiro dedo, que atrofiou, correspondendo ao polegar e ao dedão do pé mas, com molares dotados de cúspides iguais aos carnívoros e não planos como os ruminantes. Foi batizado de Eohippus. Somente alguns milhões de anos depois, no fim do Período, o Eohippus originou o Drohippus: um animal um pouco maior, com as mesmas patas, mas molares quase planos. Esse animal evoluiu para o Mesohippus: maior ainda, do tamanho de um galgo grande, muito veloz, três dedos em cada extremidade e, o que é muito importante, alisamento da mesa do primeiro molar, quase igual ao do cavalo moderno.
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